A gravidez é sempre um momento único na vida da futura mamãe. Neste período, a mulher passa por inúmeras transformações em seu corpo e é preciso estar atenta a todos os sinais para que tudo ocorra de forma saudável e segura.
Muitas gestantes ficam preocupadas com o risco de sofrerem com a trombofilia. Essa doença está relacionada à alguns fenômenos sanguíneos que podem levar ao tromboembolismo. Esses problemas são conhecidos, geralmente, por deixarem o “sangue mais grosso”, contribuindo para o entupimento das veias.
Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento da trombofilia, entre eles, está a predisposição genética e o uso de estrogênios, viagens prolongadas, cirurgias, imobilização e terapias de reposição hormonal. Outro risco que as grávidas correm é a formação de coágulos que obstruem os vasos sanguíneos, causando o entupimento das veias pulmonares, cerebrais e cardíacas.
Cuidados
A médica especialista em ginecologia e obstetrícia, Rita de Cássia Pozzati explica que a prevenção poder feita através de meias elásticas de média compressão durante a gravidez e nas primeiras seis semanas do parto. O uso de medicamentos, segundo ela, é recomendado quando se tem um histórico de trombose, perdas fetais e doenças predisponentes.
Quem passou por momentos de apreensão com essa doença foi a professora de balé, Vanessa Battistello Broglio. Depois de passar por três experiências de perda durante a gravidez, ela passou a investigar o motivo do não desenvolvimento do feto em seu ventre. Depois de algumas idas a Porto Alegre (RS), descobriu que se tratava de trombofilia. Além do tratamento inicial para conseguir engravidar novamente, Vanessa passou os nove meses da gestação afastada de seu serviço e tomando injeções diárias para que Helena viesse ao mundo.
Foram as injeções de amor que permitiram a continuidade da gestação de Vanessa. Hoje, ela relata com emoção sua história. Junto com seu esposo, André e sua filha, são exemplos reais de uma história de luta e perseverança com um final feliz.